BLACK HEREFORD
- AS ASSOCIAÇÕES
A ANC "Herd-book Collares" é a entidade detentora do registro genealógico da raça Black Hereford.
Associação Brasileira de Black Hereford
(55) 99923-2884
adm@blackhereford.com.br
PADRÃO DA RAÇA BLACK HEREFORD
Características Gerais
A raça Black Hereford surgiu do cruzamento da raça Hereford com animais pretos da raça Angus, quando desta heterose obtêm-se um animal de pelagem semelhante à do Hereford porém na cor preta ao invés do vermelho. Ela é prolífera e dócil, com fêmeas longevas de admirável habilidade materna. Possui tipos biológicos que externamente mostram tratar-se de animais produtores de carne de qualidade diferenciada, com uma excelente estrutura corporal, precoces e de boa musculatura, indicativa de alto rendimento de carcaça. Destaca-se por apresentar boa conversão alimentar e sabor característico da presença do marmoreio em sua estrutura muscular. Os machos apresentam-se mais estruturados e musculosos, evidenciando masculinidade e as fêmeas possuem mais leveza nestas características, evidenciando sua feminilidade.
Características zootécnicas
Aspecto geral: O Black Hereford deve apresentar vivacidade, com bom tônus muscular e facilidade de movimentos; nobreza no porte, tanto em equilíbrio, como ao caminhar; olhar vivo, mas dócil, com boa aceitação do trato humano.
Aspecto físico: Porte médio a grande, segundo o tipo biológico buscado, em correlação com o meio criatório; de aparência forte, com boa massa muscular e equilíbrio entre os quartos traseiro e dianteiro.
Esqueleto: Ossatura forte, sem excessos e bem coberta pela musculatura.
Cor: O Black Hereford deve ter a pelagem e o focinho pretos, com a presença da cor branca na cabeça, peito, barriga e virilhas. Não são descartados, porém, animais com escassas áreas brancas, desde que isso não represente perda total da característica original da raça.
Mucosa: Preferencialmente pigmentada. Na área periférica dos olhos, boca, nariz, úbere e testículos, será dada a preferência aos animais que apresentarem pigmentação, com vantagem para aqueles que tiverem mancha preta em cobertura aos olhos.
Pelo: Discreto, com facilidade de pelechar muito cedo na primavera, apresentando-o, quando pelechado, liso, brilhante e sentado no couro; exceção feita aos pelos característicos (púbis, vassoura da cauda, orelhas) e dos diferenciais masculinos (pescoço e cogote).
Couro: Fino e solto nas regiões carnudas, mas aderido na cabeça e nas extremidades. Desde abaixo do queixo, para trás, apresenta pouca barbela; no pescoço a pele deve aderir, caindo naturalmente em direção ao peito, apresentando mínimas sobras nas axilas; ligado sob o tórax, até chegar ao prepúcio que não deve ser muito despegado. A equivalência do prepúcio dos machos é, nas fêmeas, o umbigo, que tampouco deve ser muito dilatado. A virilha deve ter um desenho anguloso, desprezando-se as formas suaves e cheias.
Morfologia: A raça Black Hereford apresenta indivíduos de físico equilibrado, com boa distribuição de marcadas massas musculares, de forma contínua, num corpo retangular, de linhas definidas por um lombo reto e nivelado e patas aprumadas.
Cabeça: Forte e expressiva nos machos; descarnada e leve nas fêmeas; chanfro de comprimento médio, plano, ou côncavo.
Orelhas: De tamanho médio, providas de pelos internos de proteção, firmes, atentas e com boa mobilidade.
Olhos: Olhar vivo, mas dócil.
Chifres: Na variedade aspada, os chifres são simétricos e dirigidos em curva, para a frente e para baixo.
Pescoço: De aspecto cilíndrico nas fêmeas, com a pele ligada; forte nos machos, podendo ser cheio no cupim, coberto este por pelos diferenciais masculinos, mantendo economia de carnes no plano inferior e ligando-se, harmônico, às omoplatas.
Dianteiro: Omoplatas harmonicamente desenvolvidas, em volume proporcional ao posterior, sem excessos musculares que as destaquem excessivamente do pescoço e do tórax, evitando-se excessiva abertura destas em sua visualização anterior.
Tórax: Alongado e forte, com linha superior paralela ao solo; o bastante despegado do chão como para permitir, através dos membros, uma boa mobilidade do animal.
Peito: Discreto volume nas fêmeas e pouco profundo nos machos, não ultrapassando a meia distância do comprimento do braço.
Costelas: Longas e arqueadas, dando volume ao tórax para abrigar os órgãos internos e um bom volume do aparelho digestivo; cobertas por musculatura definida, evitando-se cintura entre costelas e omoplatas. Matambre pouco profundo junto às virilhas.
Lombo: Longo, nivelado e firme.
Posterior: Quartos traseiros volumosos, com musculatura naturalmente alongada cobrindo os ossos longos, prevenindo-se contra a formação do músculo duplo.
Quadris: Idealiza-se o animal que, visto lateralmente, tenha bom comprimento do osso ilíaco, emprestando comprimento aos quartos; visto pela retaguarda, o animal deve mostrar sua maior largura de quartos a meio da musculatura, entre o garrão e a anca; a junção intermédia dos quartos será alta, a nível pouco abaixo dessa maior largura; visto de cima, os ossos das cadeiras devem mostrar tendência a ter a mesma largura, tanto em sua porção anterior como posterior, embora não devam ser largos em demasia, pois deve aparecer mais o músculo do que o osso.
Inserção de cauda: A cauda cai, desde a sua inserção nos quartos, naturalmente perpendicular ao dorso e a porção posterior do osso da bacia pélvica deve ser de nível inferior ao mesmo em sua porção anterior.
Aprumos: Patas medianamente longas, de ossatura forte, com boa postura sobre o solo, emprestando segurança à sua sustentação e à sua aparência nobre; devem estacionar sobre o terreno em marcação retangular, perpendiculares ao corpo, sem serem excessivamente separadas, ou demasiadamente juntas. O ângulo dos garrões, por isso, não pode ser acentuado, desprezando-se no entanto os animais de garrão com ângulo raso.