TEXAS LONGHORN
- AS ASSOCIAÇÕES
No
ano de 2020 a ANC Herd-Book Collares passou a ser a detentora do registro
genealógico da raça Texas Longhorn no Brasil.
A raça conta com a Associação Brasileira de Criadores de Gado Texas Longhorn (ABRALHO) para realizar suas ações promocionais no país.
PADRÃO DA RAÇA TEXAS LONGHORN
Características Gerais
É uma raça de aptidão para produção de carne, rustica, com alta fertilidade, alta resistência a parasitas e as fêmeas apresentam alta facilidade de parto. Os animais puros apresentam diferentes tamanhos, cores e configurações de chifres. Todas estas características foram naturalmente preservadas, tendo sete bases genéticas diferentes. Todos os sete grupos de animais são Texas Longhorn puros, porém, cada origem (família) diferente tem uma característica marcante distinta do restante.
Antes da perpetuação dessas
sete famílias, o gado selvagem da região do estado do Texas era originário de
animais da Península Ibérica. A raça Texas Longhorn é composta genotipicamente
por 85% de genes “taurinos”, descendentes dos auroques selvagens domesticados
no Oriente Médio. O que justifica a semelhança com raças taurinas. Os 15% de
genes restantes que compõem a raça Texas Longhorn são “indicus.” Quando trazidos para o continente americano, a maioria
destes animais tronou-se mais selvagem, desenvolvendo características como
chifres maiores e mais longos para defesa contra predadores, tolerância ao
calor elevado e deficiência de água, tornando-se também mais esguios. Os
rebanhos de Texas Longhorn permaneceram selvagens ou pouco domesticados até o
final da Guerra Civil Americana, quando, os Texanos começaram a resgatar esses
bovinos para fornecer carne para o resto do país. A carne de animais da raça
Texas Longhorn é considerada magra, apresentando baixa concentração de
colesterol e alta concentração de Omega 3.
Características Zootécnicas
Aparência
Geral - Bom comprimento com profundidade e espessuras moderadas.
Parte superior do sacro ligeiramente mais alta que as paletas. Corpo harmonioso
com pernas fortes. Os touros são mais musculosos que as vacas, exibindo
desenvolvimento do pescoço na maturidade.
Cabeça
-
Demonstra masculinidade ou feminilidade de acordo com o sexo; largura moderada
com comprimento pronunciado. Uma linha reta do topo da cabeça até o focinho.
Com pigmentação em torno das orelhas, as quais variam de médias a pequenas, curtas
e arredondadas, pigmentadas e encaixadas horizontalmente abaixo dos chifres ou
levemente inclinadas para cima. Os olhos são simétricos e o focinho alinhado,
com pigmentação, largo e também simétrico. Dentição completa e alinhada.
Pescoço -
Delicado em vacas e musculoso em touros. Longo e com pouco couro solto.
Corpo
–
Paletas bem musculosas em touros, bem inseridas no pescoço e nas costelas,
apresentando peito bem delineado e não preenchido por muita gordura. As costelas são bem arqueadas. O dorso é
forte e linear com maior comprimento entre paletas e ílios. A cauda é longa e
completa e os machos devem apresentar o prepúcio retraído e curto. Os quartos
são longos e levemente caídos. As fêmeas devem apresentar úbere firme,
equilibrado nos 4 quartos, com tetos pequenos e pigmentados
Membros –
Longos com ossos e cascos firmes.
Pelo
–
Nas fêmeas apresenta-se curto, liso e brilhante e nos touros, grosso e enrolado
na cabeça e pescoço. Longos nas orelhas. Não possui cor definida, podendo ser araçá,
salina ou ter a presença de duas ou mais cores.
Chifres – Nas fêmeas são largos, torcidos para fora, medindo pelo menos 100 centímetros de ponta a ponta quando na fase adulta. Nos machos apresentam-se com saídas laterais com uma curvatura para frente e para cima com medida total de no mínimo 115 centímetros ou maior quando adulto. Circunferência da base do corno de 30 centímetros ou mais.