ABERDEEN ANGUS


- AS ASSOCIAÇÕES

Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares

A raça Aberdeen Angus teve seu livro de registro genealógico aberto no ano de 1906. Entidade esta, que desde então vem efetuando o registro genealógico da raça.

A ANC Herd-Book Collares é responsável pelo registro genealógico da raça Aberdeen Angus, bem como por sua variedade Red Angus, a entidade registra os animais nos livros de Puros de Origem (PO), Puros por Cruza (PC), Cruzamento Sob Controle de Genealogia (CCG) e em Livro Aberto (LA).

A ANC "Herd Book" Collares tem a raça Aberdeen Angus inscrita em seu Departamento de Provas Zootécnicas (CDP) e no PROMEBO.

Os registros genealógicos da raça Angus, pretos e vermelhos, vem crescendo muito nos últimos anos, com vários criadores de outros estados iniciando a registrar a raça.

Associação Brasileira de Criadores de Aberdeen Angus

A ABA foi fundada a 20 de setembro de 1963 por um grupo de criadores, que se uniram para promover a raça e divulgar suas excepcionais qualidades no meio da criação de bovinos.

A Associação Brasileira de Aberdeen Angus (ABA), tem sua sede no Largo Visconde do Cairu, 12 Sala 901. Centro Histórico. Porto Alegre. CEP: 90030-110.
Fone: (51) 3328-0653 E-mail: 
angus@angus.org.br Site: www.angus.org.br

 

- ORIGEM DA RAÇA ABERDEEN ANGUS


A raça Aberdeen Angus existe na Escócia há 400 anos e se desenvolveu no século XIX no nordeste escocês nos condados de Angus e Aberdeen. Sua origem é muito remota, e já nas antigas esculturas há representados bovinos mochos nesta zona. O gado negro sem chifres é mencionado no século IX e no início do século XVI.

A mescla de todos os tipos locais em uma nova raça foi estimulada por dois grandes criadores: Watson e McCombie (condados de Angus e Aberdeen, respectivamente). A raça formada por eles e seus vizinhos originou o Aberdeen Angus. O Red Angus tem origem no atavismo de um gene para a coloração, que a maioria das raças pretas escocesas carregam.

- HISTÓRIA DA RAÇA

Em 1523, onde eram numerosos rebanhos do gado negro "Humel" ou "Humble" (a palavra significa mocho), em Cutler, distrito de Aberdeenshire foram mantidos em estado puro até então. No geral, o gado de Aberdeenshire, anterior a 1760, eram animais pequenos e freqüentemente aspados, com uma pelagem que incluía negro, brasino, prata amarronzado, amarelo, cinza, vermelho, cintados e negros com orelhas marrons e linha dorsal.

Após 1760, touros foram trazidos da Inglaterra, Países Baixos e sul da Escócia para melhora-los e alguns fazendeiros iniciaram a seleção para certos padrões de pelagem. Os fazendeiros de Buchan preferiam animais negros ou negros com um pouco de branco no úbere, o qual acreditavam ser um sinal de vacas boas leiteiras.

O gado Buchanan era conhecido como "Buchanan Humlies", estes eram mochos e foram cruzados com animais aspados das terras altas de Aberdeen, embora algumas pessoas recusem isto, produzindo animais aspados, mochos ou scurred de várias cores de pelagem, muitos vermelhos, brasinos e negros tingidos de marrom. A mistura também incluía o mocho "Angus Doddies" de Forfar, aos quais eram animais de pelagem muito longa e abundante especialmente nas orelhas.

No inicio do século XVII, quando a Escócia foi anexada a Inglaterra, produziu-se um ativo comércio de gado entre os dois países. Os animais preferidos no sul da ilha eram os pretos o que induziu os criadores a aumentar as invernadas desses mochos, eliminando os animais aspados.

A nova raça teve o seu melhoramento no inicio do século XIX, usando os métodos de Bakewell e Collings, mas o precocidade e o marmoreio da carne do rebanho escocês não necessitavam de melhoramento. Gradualmente o tipo se tornou fixado como negro e mocho, embora o gene vermelho recessivo permaneceu com a raça.

Um herd Book foi estabelecido em 1862, inicialmente incluindo o Galloway, e por volta de 1867 a raça foi oficialmente reconhecida como Aberdeen Angus. Neste ano um novilho Aberdeen Angus ganhou a "Silver Cup" em Smithfield e a raça ganhou fama rapidamente, primeiro na França e durante os anos de 1870 na América do Norte, e também Austrália e Nova Zelândia. De fato, a raça foi exportada para a Austrália por volta de 1820, mas não houve um completo estabelecimento pelos 30 anos seguintes.

Inicialmente era uma raça muito baixa, de pernas curtas e corpo do tipo bloco. Porem o melhoramento genético, ocasionou um aumento da altura, comprimento e tornou a raça mais longilínea, especialmente nos últimos 20 anos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, através de cuidadoso processo de seleção. Mas isto hoje em dia esta mudando novamente, com a procura de um animal mais equilibrado, evitando os extremos de tamanhos.

- PADRÃO RACIAL

Características Gerais

Clássico biótipo de raça produtora de carne. Animais volumosos, compridos, de moderadamente altos para altos, de profundidade mediana de acordo com a idade e tamanho do animal; de contornos arredondados e musculosos;

De linhas superiores e laterais retas; de linha baixa reta, limpa, sem excesso de peito e pele; de boa cobertura de carne, de toque firme e uniforme em todo o corpo, sem acumulações expressivas de gordura abaixo da pele.

De cabeça mediana, com pescoço de comprimento médio e musculoso nos machos, com caracteres de masculinidade. Nas fêmeas, cabeça um pouco alongada, com orelhas maiores e de pescoço mais fino. Nelas deve-se observar as características femininas, próprias de uma boa mãe, ou seja, bom desenvolvimento e amplitude dos ossos coxais e sacro como, também, do úbere e tetas.

O esqueleto deve ser um pouco mais leve e a expressão feminina, o que as diferencia dos reprodutores machos. Os terneiros devem ser longilíneos e altos, em seus primeiros anos de vida, com maior comprimento das extremidades do que profundidade de tórax. É muito importante que, em sua primeira idade, mantenham o aspecto juvenil, sem excessivo desenvolvimento de pescoço e cabeça e com pouca deposição de gordura.

Características Zootécnicas

Cabeça - De tamanho médio, medianamente alongada, de perfil entre ligeiramente côncavo a reto. "Poll" bem definido, especialmente nas fêmeas. Cara mediana, com narinas amplas, boca grande e lábios bem desenvolvidos. Olhos amplos, bem separados. Orelhas de tamanho médio nos machos e grande nas fêmeas, ligeiramente eretas e bem cobertas de pelos. A presença, ou vestígios, de chifres ou botões é objeto de desclassificação.

Pescoço - De comprimento médio, com musculatura firme, bem inserido no corpo. Mais fino e comprido nas fêmeas. Garganta de contornos bem definidos, sem papada ou excesso de pele.

Corpo - Comprido, de profundidade média, com costelas bem arqueadas e separadas, cobertas em toda sua extensão por uma manta de carne abundante, firme e sem acúmulo de gordura.

Dorso e Lombo - Amplos e compridos, num mesmo nível desde as cruzes até a base da cola. Cobertos com espessa camada de músculos, de toque firme, sem depósito de gordura debaixo da pele.

Cadeiras e Quadris - São uma continuação uniforme da linha dorso-lombar. Musculosos, com boa separação dos ossos coxais e bom comprimento até a cola. Base da cola lisa, em linha com o corpo e sem estreitamentos.

Peito - Limpo, amplo, nada proeminente sobre a linha baixa, pouca gordura, sem pele solta nem enrugada.

Quartos - Muito amplos, de contornos arredondados, com musculatura bem definida. Entrepernas limpo, sem excesso de pele ou gordura.

Pernas - Amplas, grossas e cheias, com massas musculares fortes e definidas.

Garrões - Fortes, separados, seguindo a linha geral de aprumos. São indesejáveis os garrões demasiadamente retos ou sentados.

Patas - De medianamente compridas para compridas, com ossos fortes e contornos bem definidos. Bem aprumadas e separadas, revelando a amplidão e musculatura do animal.

Paletas - Paralelas entre si, bem cobertas de músculos até sua parte superior. Cruzes estreitas e pontiagudas são indesejáveis.

Antebraço - Fortes, compridos, amplos, com musculatura abundante e bem evidenciada.

Mãos - De medianamente compridas para compridas, com ossos fortes bem aprumados e separados. São indesejáveis mãos com desvio para dentro ou para fora.

Cor - Preta ou vermelha. Os pelos brancos, com pele clara, só são admitidos do umbigo para trás, nas fêmeas e na área escrotal nos machos. A cor branca só pode se encontrar no corpo do escroto, não devendo ultrapassar a virilha em direção à lateral do corpo. O úbere pode ter manchas brancas, desde que abranjam parcialmente sua superfície. Os lunares mouros, com base de pele preta, são aceitáveis em qualquer parte do corpo. Podem ser aceitos alguns pelos brancos na cola. As mucosas são de cor cinza ou preta.

Pele - De espessura fina a média, agradável ao toque, com pelos finos, curtos e densos.

- ANÁLISE GLOBAL DE CONJUNTO (VISTO LATERALMENTE)


Bom volume, alto e de aspecto alongado, medianamente profundo, de formas ligeiramente arredondadas. Musculoso, com linha superior reta e inferior ligeiramente levantada na virilha. Muito limpo e livre de gordura em toda a linha baixa. Quartos cheios, com massas musculares sobressalientes, que evidenciam um perfil algo convexo. Paleta firme e bem musculosa. Antebraços e pernas fortes, compridos e bem musculosos. Esqueleto forte e aprumos corretos.

- CARACTERÍSTICAS DA RAÇA ABERDEEN ANGUS

O Angus se destaca entre as raças taurinas, por reunir um grande número de características que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte.

Através de sua alta fertilidade, o gado Angus proporciona aos seus criadores um maior rendimento, tanto pelo número de terneiros produzidos, quanto pela quantidade de quilos obtidos por hectare.

A raça Angus, apresenta uma precocidade, que, comparada com outras raças, sob as mesmas condições alimentares, atinge mais cedo a puberdade sexual, tanto em machos como em fêmeas, além de atingir o ponto de abate mais rápido.

A raça Aberdeen Angus tem grande adaptação à condições ambientais adversas, seja em temperaturas extremadas, altas ou baixas, solo seco ou alagadiço, campos altos ou abrigados, pastagens ricas ou pobres. Mesmo em situações adversas, as fêmeas produzem terneiros e os amamentam adequadamente, nem que para isto tenham que sacrificar parte de sua "gordura marmoreada".

O Angus continua sendo a raça mais econômica, apta a engordar com rações de baixo custo e a produzir em pastagens rudes.

A raça é prepotente em cruzamentos. Os touros são ideais para ser acasalados com fêmeas de primeira cria, devido ao baixo peso ao nascer, gerando terneiros médios. A vaca Angus tem reduzido desgaste na parição o que abrevia a sua recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo o intervalo entre partos. Apresentam também um período de gestação mais curto e sua coloração é marca em sua progênie.

A facilidade de parto da raça é renomada mundialmente, sendo esta uma característica que recebe alta prioridade em programas de seleção da raça. Os criadores de Angus da África do Sul tem um ditado que traduz bem isto; "Você pode dormir em paz, enquanto seus terneiros Angus estão nascendo." A habilidade materna, característica esta reconhecida mundialmente, a vaca Angus produz um abundante leite para seu terneiro.

O fator mocho, esta recebendo grande importância por parte dos criadores, onde o tempo e o trabalho não são facilmente disponíveis. As taxas de terneiros mochos filhos de touros Angus em vacas cruzas, é altíssima, pois o caráter mocho é dominante sobre o caráter aspado. As vantagens econômicas em ter animais mochos se explica pela facilidade de transporte dos animais que sofrem menos traumatismos na carcaça, ficam mais dóceis e ocupam menos espaço no cocho quando arraçoados.

Devido a sua sólida pigmentação nos olhos, não ocorrem problemas com câncer de olhos ou outras doenças relacionadas aos olhos. Em regiões onde ocorre neve, Canada, Estados Unidos, Suécia, Alemanha, não ocorrem problemas com o úbere das vacas, devido a alta pigmentação destes.

Esta é uma das raças o qual produz possivelmente a melhor carne do mundo, levemente marmoreada, suculenta e tenra. Este é um dos atributos excepcionais da raça e que lhe garante uma posição de liderança. A alta qualidade de sua carne é evidenciada através da opinião de autoridades do setor, e confirmada nos mais diferentes concursos realizados nos principais mercados produtores.

A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito atraente, carne marmoreada, e sabor singular.

A importância dessa distribuição é exaltada quando da sua preparação:

A gordura se derrete parcialmente pela ação do calor e impregna a parte magra, melhorando apreciavelmente seu valor, tornado-a tenra e apetecível.

Os mercados mais importantes do mundo, que abastecem os consumidores mais exigentes, alcançam ganhos comerciais superiores, valendo-se do que existe de melhor entre as raças bovinas de corte, ao ofertar e poder afirmar: "Angus Beef is Best!"

A raça Aberdeen Angus se destaca por sua fertilidade, baixo peso ao nascer, pequena mortalidade de terneiros, precocidade de puberdade, facilidade de parto, habilidade materna e qualidade de carne e carcaça.

A raça Aberdeen Angus é estudada no "Meat Animal Research Center" (MARC), Clay Center, Nebraska - USA, os principais dados de performance da raça estão citadas neste link.

- ARTIGO SOBRE RED ANGUS

No ano de 1938, pela primeira vez no pais, é anotado um terneiro vermelho no plantel preto da firma Fernando C. Riet & Irmãs, Estância Camoaty, em Uruguaiana, RS.

Em setembro de 1959, escrevi para o Correio do Povo Rural, sobre terneiros vermelhos, filhos de pais pretos. Nestes trinta e poucos anos, modificou-se bastante o critério e a orientação na seleção dos plantéis. Até um nome foi generalizado, como se tratasse de outra raça, ou seja, a Red Angus. Na realidade, o nome da raça é Aberdeen Angus, embora existam criadores de pretos e criadores de vermelhos.

Naquela ocasião, relacionei o número de produtos vermelhos nascidos em rebanhos pretos. Hoje, entretanto, temos criadores que só se dedicam aos vermelhos. Trabalhos antigos sempre nomeavam a cor preta como obstáculo ao desenvolvimento da raça no Brasil. De fato, por experiência própria, observei que a cor escura atrai bem mais os insetos. Tenho como certo que este fator influenciou no desenvolvimento da raça, pelo menos em nosso pais.

Sempre tivemos entusiasmados criadores de Aberdeen Angus, com selecionados plantéis, mas, em realidade, menos numerosos que das outras raças, apesar de ser a segunda entre as que criamos a ser inscrita em Registro Genealógico.

Quando surgiu a euforia dos cruzamentos com zebuinos os criadores de Aberdeen Angus (não afianço), parece-me, foram os primeiros a fazê-los, inclusive batizando com o nome de NELANGUS, aos produtos oriundos de tais cruzamentos (Nelore x Angus). Tenho a impressão de que o cruzamento contagiou, também , os criadores no Norte, proporcionando, desta maneira, o maior desenvolvimento da cor vermelha entre os Aberdeen Angus.

Embora sem maior entusiasmo pela variedade vermelha, já no ano de 1966, o Sr. João Francisco Tellechea, proprietário da Cabanha Paineiras, de Uruguaiana, importa da Argentina, um pequeno número de ventres vermelhos que junto com o também pequeno núcleo de vermelhos nascidos do plantel preto, deu início à seleção daquela variedade em seu estabelecimento.

No ano de 1968, ele faz nova importação, trazendo destaque ao núcleo já existente na Paineiras e, deste algum tempo, dividido entre os herdeiros do Sr. João Francisco.

O caso de Angus pretos produzirem vermelhos é bastante velho. O que tenho lido sobre a raça, fala que, primitivamente, existiam duas cores e que foi selecionada somente a preta. Porém dentre estes, sempre apareciam os vermelhos. Mesmo aqui, na América do Sul, entre os primeiros produtos registrados na Argentina, figura um criador que importou da Grã-Bretanha pequeno número de animais colorados e procurou selecionar os produtos com esta condição. Entretanto, ao que sei, sem maior êxito na comercialização.

Os livros genealógicos, em países diversos, sempre foram liberais quanto à cor, fazendo exceção aos Estados Unidos, onde criaram nova entidade para registrar os que não fossem pretos.

No ano de 1948, na Exposição Royal (Royal Show), na tradicional Grã-Bretanha, um touro de variedade vermelha com o bonito nome de Red Eagle (Águia Vermelha), sagrou-se Reservado de Grande Campeão.

Tenho usado e abusado, citando expressões "vermelho" e "colorado", mas os produtos considerados com esta coloração, nem sempre exprimem esta cor. Existem animais considerados dentro da variedade, com este caracter que, em nossa terminologia regional, são chamados de ösco".

Recordo de um fato ocorrido em uma das exposições, ainda no Parque do Menino Deus, em Porto Alegre, quando um criador simpatizante da raça criticou um espécime pertencente à variedade em questão, cuja coloração da pelagem não era nem vermelha nem preta. Ainda em um dos últimos certames naquele local, compareceu uma fêmea da raça, de propriedade do Dr. Lauro Dornelles de Macedo, pertencente à variedade, que obteve alta classificação em julgamento e que trazia, já do estabelecimento onde nasceu, o bem posto apelido de "Mulata". Na realidade, sua pelagem era mistura entre as duas cores da raça.

Como está sendo exposto, apesar do núcleo da variedade ainda não ser expressivo, já no ano de 1983, foram exportados para o Paraguai, pequeno número de produtos Aberdeen Angus (vermelhos), pertencentes a criadores diferentes.

Ultimamente, com um número já mais significativo de representantes em nossa exposição de Esteio, no ano de 1992 o Grande Campeão da raça foi um touro colorado.

José A. Collares    
Outubro/93

Raças que derivam do Angus

Algumas raças que derivam do Aberdeen Angus são;

  • Angus Alemão (Alemanha)
  • Africangus = Africânder X Angus (África do Sul)
  • Amerifax (USA)
  • Barzona = Angus, Brahman, Africânder, Hereford, Shorthorn (Arizona, USA)
  • Beef Synthetic = 37% Angus, 34% Charolês, 21% Galloway, 5% Pardo Suiço e 3% outras raças. (Alberta University, Canada)
  • Brangus = 3/8 Brahman e 5/8 Angus ((USA)
  • Jamaica Black = 1/4 a 3/8 Zebu e 3/4 a 5/8 Angus (Jamaica)
  • Hash Cross = Hereford X Angus X Shorthorn X Scottish Highland (USA)
  • Holgus = Holandês X Angus (Texas, USA)
  • Ibagé = 5/8 Angus e 3/8 Zebu (Bagé, RS, Brasil)
  • Japanese Poll = Wagyu X Angus (Japão)
  • Murray Grey = Shorthorn branco X Angus (Austrália)
  • Pee Wee = Angus, Charolês, Galloway e Hereford (Alberta University, Canada)
  • Regus = Red Angus X Hereford (Wyoming)
  • Romosinuano (Venezuela)
  • Volynsk = 1/4 Aberdeen Angus, 1/4 Limousin, 1/4 Hereford e 1/4 Russian Black Pied (Ucrânia)
  • Wokalup = Brahman, Charolês, Frísio, Hereford, Angus (West Austrália)
  • Znamensk = 62,5% Aberdeen Angus, 25% Charolês e 12,5% Simental Russo (Ucrânia)

- DIFUSÃO DA RAÇA

O primeiro reprodutor Aberdeen Angus a entrar no Brasil foi o touro "Menelik", em setembro de 1906, vindo do Uruguai e importado por Leonardo Collares Sobº, de Bagé, RS. Em março de 1914, o Visconde Ribeiro de Magalhães registrou 5 matrizes vindas da Inglaterra, registrando também o primeiro produto nacional, "São Paulo" HBB 9, importado no útero.

É uma raça muito popular, e foi exportada para mais de 60 países, incluindo Argentina, Herd Book 1879 e associação de raça em 1927; Brasil; Canadá, Herd Book em 1885 e associação de raça em 1906; Grécia, Finlândia, Alemanha.

México, Japão, África do Sul, Herd Book em 1906 e associação de raça em 1917; Namíbia, Paraguai, Irlanda, Nova Zelândia e Zimbabwe entre outros.

No continente africano, a demanda por touros a serem exportados para Botswana, Namíbia e regiões do Oeste e Leste Transvaal na África do Sul, tem aumentado substancialmente em recentes anos.

Vários outros países também receberam bem a raça, incluindo vários na América do Sul se tornou a primeira raça exótica a ser importada para o Japão. Existem hoje por volta de 6.000 animais puros no Reino Unido, mas a raça fornece 20% dos touros terminais para a industria de carne inglesa.

Existem talvez 24.000 vacas registradas na Nova Zelândia e por volta de 15.000 no Canada, e é uma das raças de corte mais criadas na Argentina, Brasil, Uruguai, Austrália e África do Sul, nos Estados Unidos é a primeira raça de corte em registros, tendo hoje o dobro do número de registros da segunda raça, o Hereford.

O Aberdeen Angus "new type", tem sido re-importado dos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália por alguns criadores britânicos para melhorar os pesos de carcaça no Reino Unido, combinando assim o aumento de tamanho e potencial de crescimento com a tradicional qualidade de carne escocesa.